Orações diárias

Salmo 103/104 (este salmo não aparece na Liturgia das Horas), encíclica Laborem Exercens 26 (com algumas modificações) e cântico em Colossenses 1,12-20.

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Salmo 103/104

1 Bendiga a Javé, ó minha alma! Javé, meu Deus, como és grande!

Vestido de esplendor e majestade, 2 envolto em luz como num manto, estendendo os céus como tenda, 3 construindo tua morada sobre as águas. Tomando as nuvens como teu carro, caminhando sobre as asas do vento. 4Tu fazes dos ventos os teus mensageiros, e das chamas de fogo os teus ministros!

5 Assentaste a terra sobre suas bases, inabalável para sempre e eternamente. 6 Cobriste a terra com o manto do oceano, e as águas pousaram por cima das montanhas. 7 Diante da tua ameaça, porém, elas fugiram, precipitaram-se, ao fragor do teu trovão. 8 Subiram pelos montes, desceram pelos vales, para o lugar que tinhas fixado para elas. 9 Marcaste um limite que elas não podem transpor, e não voltarão a cobrir a terra.

10 Tu fazes brotar fontes de água pelos vales, e elas correm por entre as montanhas. 11 Dão de beber a todas as feras do campo, e os asnos selvagens aí matam a sede. 12 Junto a elas se abrigam as aves do céu, desferindo seu canto por entre a folhagem. 13 De tuas altas moradas regas os montes, e a terra se sacia com tua obra fecunda.

14 Tu fazes brotar relva para o rebanho, e plantas úteis para o homem. Dos campos ele tira o pão, 15 e o vinho que alegra seu coração; o azeite, que dá brilho ao seu rosto, e o alimento, que lhe dá forças. 16 As árvores de Javé se saciam, os cedros do Líbano que ele plantou. 17 Aí se aninham os pássaros, no seu topo a cegonha tem sua casa. 18 As altas montanhas são para as cabras, e os rochedos um refúgio para as ratazanas.

19 Tu fizeste a lua para marcar os tempos, o sol conhece o seu próprio ocaso. 20 Mandas as trevas e vem a noite, e nela rondam as feras da selva; 21 rugem os leõezinhos em busca da presa, pedindo a Deus o sustento. 22 Ao nascer do sol se retiram e se entocam nos seus covis. 23 o homem sai para sua faina, e para o seu trabalho até à tarde.

24 Como são numerosas as tuas obras, Javé! A todas fizeste com sabedoria. A terra está repleta das tuas criaturas. 25 Eis o vasto mar, com braços imensos, onde se movem, inumeráveis, animais pequenos e grandes. 26 Aí circulam os navios, e o Leviatã, que formaste para com ele brincares. 27 Todos eles esperam de ti que a seu tempo lhes atires o alimento: 28 tu o atiras e eles o recolhem, abres tua mão, e se saciam de bens. 29 Escondes tua face e eles se apavoram, retiras deles a respiração, e expiram, voltando a ser pó. 30 Envias o teu sopro e eles são criados, e assim renovas a face da terra.

31Que a glória de Javé seja para sempre; que ele se alegre com suas obras! 32 Ele olha a terra e ela estremece, toca as montanhas e elas fumegam. 33 Vou cantar para Javé enquanto eu viver, louvarei o meu Deus enquanto existir. 34 Que o meu poema lhe seja agradável, e eu me alegrarei com Javé. 35 Que os pecadores desapareçam da terra, e os injustos nunca mais existam. Bendiga a Javé, ó minha alma! Aleluia!

Continuação da encíclica Laborem Exercens, 26: Cristo, o homem do trabalho

Com base nas luzes que emanam da própria Fonte que é a Palavra de Deus, a Igreja proclamou sempre o que segue e cuja expressão contemporânea encontramos no ensino do Concílio Vaticano II: «A actividade humana, do mesmo modo que procede do ser humano, assim também para ele se ordena. De facto, quando o ser humano trabalha não transforma apenas as coisas materiais e a sociedade, mas também realiza-se a si mesmo. Aprende muitas coisas, desenvolve as próprias faculdades, sai de si e supera-se a si mesmo. Este desenvolvimento, se for bem compreendido, vale mais do que os bens exteriores que se possam acumular. Segundo o plano e a vontade de Deus, a norma para a actividade humana é, portanto, a seguinte: ser conforme com o verdadeiro bem da humanidade e tornar possível ao ser humano, individualmente considerado ou como membro da sociedade, cultivar e realizar a sua vocação integral».

cântico em Colossenses 1,12-20

12 Com alegria, deem graças ao Pai, que permitiu a vocês participarem a herança dos cristãos, na luz. 13 Deus Pai nos arrancou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino do seu Filho amado, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.

15 Ele é a imagem do Deus invisível, o Primogênito, anterior a qualquer criatura; 16 porque nele foram criadas todas as coisas, tanto as celestes como as terrestres, as visíveis como as invisíveis: tronos, soberanias, principados e autoridades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17 Ele existe antes de todas as coisas, e tudo nele subsiste. 18 Ele é também a Cabeça do corpo, que é a Igreja. Ele é o Princípio, o primeiro daqueles que ressuscitam dos mortos, para em tudo ter a primazia.

19 Porque Deus, a Plenitude total, quis nele habitar, 20 para, por meio dele, reconciliar consigo todas as coisas, tanto as terrestres como as celestes, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.

I Ter:

Salmo 90/91, encíclica Laborem Exercens 26 (com algumas modificações) e cântico em Apocalipse 4,11;5,9.10.12.

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Salmo 90/91

1 Você que habita ao amparo do Altíssimo, e vive à sombra do Onipotente, 2 diga a Javé: “Meu refúgio, minha fortaleza, meu Deus, eu confio em ti!” 3 Ele livrará você do laço do caçador, e da peste destruidora. 4 Ele o cobrirá com suas penas, e debaixo de suas asas você se refugiará. O braço dele é escudo e armadura.

5 Você não temerá o terror da noite, nem a flecha que voa de dia, 6 nem a epidemia que caminha nas trevas, nem a peste que devasta ao meio-dia. 7 Caiam mil ao seu lado e dez mil à sua direita, a você nada atingirá. 8 Basta que você olhe com seus próprios olhos, para ver o salário dos injustos, 9 porque você fez de Javé o seu refúgio e tomou o Altíssimo como defensor.

10 A desgraça jamais o atingirá, e praga nenhuma vai chegar à sua tenda, 11 pois ele ordenou aos seus anjos que guardem você em seus caminhos. 12 Eles o levarão nas mãos, para que seu pé não tropece numa pedra. 13 Você caminhará sobre cobras e víboras, e pisará leões e dragões.

14 “Eu o livrarei, porque a mim se apegou. Eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu responderei. 15 Na angústia estarei com ele. Eu o livrarei e glorificarei. 16Vou saciá-lo de longos dias e lhe farei ver a minha salvação”.

Continuação da encíclica Laborem Exercens, 26: Cristo, o homem do trabalho

Ainda que não encontremos nas palavras de Cristo o preceito especial de trabalhar — até pelo contrário encontramos, uma vez, a proibição de se preocupar de uma maneira excessiva com o trabalho e com os meios para viver — contudo, ao mesmo tempo, a eloquência da vida de Cristo é inequívoca: Ele pertence ao «mundo do trabalho» e tem apreço e respeito pelo trabalho humano; e pode-se dizer mais: Ele encara com amor este trabalho e as suas diversas expressões, vendo em cada uma delas uma linha particular da semelhança do homem com Deus, Criador e Pai. Foi Ele que disse «Meu Pai é o agricultor», transpondo de diversas maneiras para o seu ensino aquela verdade fundamental sobre o trabalho que já se encontra expressa em toda a tradição do Antigo Testamento, a começar pelo Livro do Génesis.

cântico em Apocalipse 4,11; 5,9.10.12

4, 11 “Senhor, nosso Deus, tu és digno de receber a glória, a honra e o poder. Porque tu criaste todas as coisas. Pela tua vontade elas começaram a existir e foram criadas.”

5,9 “Tu és digno de receber o livro e abrir seus selos, porque foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. 10 Deles fizeste para o nosso Deus um reino de sacerdotes. E eles reinarão sobre a terra.” 12 “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.”

Salmo 8, encíclica Laborem Exercens 26 (com algumas modificações) e cântico em Efésios 1,3-10.

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Salmo 8

2 Javé, Senhor nosso, como é poderoso o teu nome em toda a terra! Exaltaste a tua majestade acima do céu. 3 Da boca de crianças e bebês tiraste um louvor contra os teus adversários, para reprimir o inimigo e o vingador.

4 Quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste... 5 O que é o homem, para dele te lembrares? O ser humano, para que o visites? 6 Tu o fizeste pouco menos do que um deus, e o coroaste de glória e esplendor. 7 Tu o fizeste reinar sobre as obras de tuas mãos, e sob os pés dele tudo colocaste: 8 ovelhas e bois, todos eles, e as feras do campo também; 9 as aves do céu e os peixes do oceano, que percorrem as sendas dos mares.

10 Javé, Senhor nosso, como é poderoso o teu nome em toda a terra!

Encíclica Laborem Exercens, 26: Cristo, o homem do trabalho

A verdade segundo a qual mediante o trabalho a humanidade participa na obra do próprio Deus, seu Criador, foi particularmente posta em relevo por Jesus Cristo, aquele Jesus de quem muitos dos seus primeiros ouvintes em Nazaré «ficavam admirados e exclamavam: “De onde lhe veio tudo isso? E que sabedoria é essa que lhe foi dada? Porventura não é este o carpinteiro”?». Com efeito, Jesus não só proclamava, mas sobretudo punha em prática com as obras o «Evangelho» que lhe tinha sido confiado, a Palavra da Sabedoria eterna. Por esta razão, tratava-se verdadeiramente do «evangelho do trabalho», pois Aquele que o proclamava era Ele próprio um homem do trabalho, do trabalho artesanal, como José de Nazaré.

cântico em Efésios 1,3-10

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo:

Ele nos abençoou com toda bênção espiritual, no céu, em Cristo. 4 Ele nos escolheu em Cristo antes de criar o mundo para que sejamos santos e sem defeito diante dele, no amor. 5 Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por meio de Jesus Cristo, conforme a benevolência de sua vontade, 6 para o louvor da sua glória e da graça que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de seu Filho querido.

7 Por meio do sangue de Cristo é que fomos libertos e nele nossas faltas foram perdoadas, conforme a riqueza da sua graça. 8 Deus derramou sobre nós essa graça, abrindo-nos para toda sabedoria e inteligência. 9 Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade, a livre decisão que havia tomado outrora, 10 de levar a história à sua plenitude, reunindo o universo inteiro, tanto as coisas celestes como as terrestres, sob uma só Cabeça, Cristo.

dia do Imaculado Coração de Maria.

Meu Imaculado Coração triunfará.

O que isso significa? Significa que este Coração aberto a Deus, purificado pela contemplação de Deus, é mais forte que as armas ou armamentos de qualquer espécie. (Vatican News)

Salmo 144/145 (na Liturgia das Horas este salmo aparece dividido em dois, mas aqui ele vai inteiro), encíclica Laborem Exercens 25 (com algumas modificações) e cântico em Fillpenses 2,5-11 (na Liturgia das Horas este cântico começa no v. 6 e foi copiado, assim como o salmo, da Bíblia Ave-Maria).

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Salmo 144/145

Ó meu Deus, meu rei, eu vos glorificarei, e bendirei o vosso nome pelos séculos dos séculos. 2 Dia a dia vos bendirei, e louvarei o vosso nome eternamente. 3 Grande é o Senhor e sumamente louvável, insondável é a sua grandeza.

4 Cada geração apregoa à outra as vossas obras, e proclama o vosso poder. 5 Elas falam do brilho esplendoroso de vossa majestade, e publicam as vossas maravilhas. 6 Anunciam o formidável poder de vossas obras e narram a vossa grandeza. 7 Proclamam o louvor de vossa bondade imensa, e aclamam a vossa justiça.

8 O Senhor é clemente e compassivo, generoso e cheio de bondade. 9 O Senhor é bom para com todos, e sua misericórdia se estende a todas as suas obras.

10 Glorifiquem-vos, Senhor, todas as vossas obras, e vos bendigam os vossos fiéis. 11 Que eles apregoem a glória de vosso reino, e anunciem o vosso poder, 12 para darem a conhecer aos homens a vossa força, e a glória de vosso reino maravilhoso. 13 Vosso reino é um reino eterno, e vosso império subsiste em todas as gerações. O Senhor é fiel em suas palavras, e santo em tudo o que faz.

14 O Senhor sustém os que vacilam, e soergue os abatidos. 15 Todos os olhos esperançosos se dirigem para vós, e a seu tempo vós os alimentais. 16 Basta abrirdes as mãos, para saciardes com benevolência todos os viventes.

17 O Senhor é justo em seus caminhos, e santo em tudo o que faz. 18 O Senhor se aproxima dos que o invocam, daqueles que o invocam com sinceridade. 19 Ele satisfará o desejo dos que o temem, ouvirá seus clamores e os salvará. 20 O Senhor vela por aqueles que o amam, mas exterminará todos os maus.

21 Que minha boca proclame o louvor do Senhor, e que todo ser vivo bendiga eternamente o seu santo nome.

Continuação do número 25 da encíclica Laborem Exercens: o trabalho como participação na obra do Criador

A consciência de participar, mediante o trabalho, na obra da criação constitui motivação bem profunda para empreendê-lo em diversos sectores. Na constituição Lumen Gentium lemos que «os fiéis devem reconhecer a natureza íntima de todas as criaturas, o seu valor e a sua ordenação para a glória de Deus, e devem ajudar-se mutuamente, mesmo através das actividades propriamente seculares, a procurar levar uma vida mais santa, para que assim o mundo seja impregnado do espírito de Cristo e atinja mais eficazmente o seu fim, na justiça, na caridade e na paz. Por conseguinte, com a sua competência nas matérias profanas e pela sua actividade intrinsecamente elevada pela graça de Cristo, contribuam com todas as suas forças para que os bens criados sejam valorizados pelo trabalho humano, pela técnica e pela cultura, em harmonia com os fins que lhes deu o Criador e segundo a iluminação do Seu Verbo».

Cântico em Fillpenses 2,5-11

5 Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. 6 Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, 7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. 8 E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

9 Por isso, Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. 11 E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.

dia do Sagrado Coração de Jesus

Meu divino coração é tão apaixonado de amor pela humanidade que, não podendo conter em si as chamas da sua ardente caridade, precisa da tua ajuda para difundi-las. Por isso, escolhi você para este grande desígnio

Salmo 127/128, encíclica Laborem Exercens 25 (com algumas modificações) e cântico em Apocalipse 15,3-4.

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Salmo 127/128

Feliz quem teme a Javé e anda em seus caminhos! 2 Você comerá do trabalho de suas próprias mãos, tranquilo e feliz. 3 Sua esposa será como vinha fecunda, na intimidade do seu lar. Seus filhos, rebentos de oliveira, ao redor de sua mesa. 4 Essa é a bênção para o homem que teme a Javé. 5 Que Javé abençoe você desde Sião, e você veja a prosperidade de Jerusalém todos os dias de sua vida. 6 Que você veja os filhos de seus filhos. Paz sobre Israel!

Continuação do número 25 da encíclica Laborem Exercens. O trabalho como participação na obra do Criador

É necessário que esta espiritualidade cristã do trabalho se torne património comum de todos. É necessário, sobretudo na época actual, que a espiritualidade do trabalho manifeste aquela maturidade que exigem as tensões e as inquietudes dos espíritos e dos corações: «Longe de pensar que as obras do engenho e do poder humano se opõem ao poder de Deus e de considerar a criatura racional como rival do Criador, os cristãos, ao contrário, estão bem persuadidos de que as vitórias do género humano são um sinal da grandeza de Deus e são fruto do seu desígnio inefável. Mas, quanto mais aumenta o poder humano, tanto mais se alarga o campo das suas responsabilidades, tanto pessoais quanto comunitárias. A mensagem cristã não afasta as pessoas da tarefa de construir o mundo, nem as leva à falta de interesse no bem dos seus semelhantes, mas, pelo contrário, obriga-os a aplicar-se a tudo isto por um dever ainda mais exigente».

cântico em Apocalipse 15,3-4

(3b) “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-poderoso! Teus caminhos são justos e verdadeiros, Rei das nações!

4 Quem não temeria, Senhor, e não glorificaria o teu nome? Sim! Só tu és santo! Todas as nações virão ajoelhar-se diante de ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas!”