Oração no dia 2 de julho

Salmo 103/104 (este salmo não aparece na Liturgia das Horas), encíclica Laborem Exercens 26 (com algumas modificações) e cântico em Colossenses 1,12-20.

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Salmo 103/104

1 Bendiga a Javé, ó minha alma! Javé, meu Deus, como és grande!

Vestido de esplendor e majestade, 2 envolto em luz como num manto, estendendo os céus como tenda, 3 construindo tua morada sobre as águas. Tomando as nuvens como teu carro, caminhando sobre as asas do vento. 4Tu fazes dos ventos os teus mensageiros, e das chamas de fogo os teus ministros!

5 Assentaste a terra sobre suas bases, inabalável para sempre e eternamente. 6 Cobriste a terra com o manto do oceano, e as águas pousaram por cima das montanhas. 7 Diante da tua ameaça, porém, elas fugiram, precipitaram-se, ao fragor do teu trovão. 8 Subiram pelos montes, desceram pelos vales, para o lugar que tinhas fixado para elas. 9 Marcaste um limite que elas não podem transpor, e não voltarão a cobrir a terra.

10 Tu fazes brotar fontes de água pelos vales, e elas correm por entre as montanhas. 11 Dão de beber a todas as feras do campo, e os asnos selvagens aí matam a sede. 12 Junto a elas se abrigam as aves do céu, desferindo seu canto por entre a folhagem. 13 De tuas altas moradas regas os montes, e a terra se sacia com tua obra fecunda.

14 Tu fazes brotar relva para o rebanho, e plantas úteis para o homem. Dos campos ele tira o pão, 15 e o vinho que alegra seu coração; o azeite, que dá brilho ao seu rosto, e o alimento, que lhe dá forças. 16 As árvores de Javé se saciam, os cedros do Líbano que ele plantou. 17 Aí se aninham os pássaros, no seu topo a cegonha tem sua casa. 18 As altas montanhas são para as cabras, e os rochedos um refúgio para as ratazanas.

19 Tu fizeste a lua para marcar os tempos, o sol conhece o seu próprio ocaso. 20 Mandas as trevas e vem a noite, e nela rondam as feras da selva; 21 rugem os leõezinhos em busca da presa, pedindo a Deus o sustento. 22 Ao nascer do sol se retiram e se entocam nos seus covis. 23 o homem sai para sua faina, e para o seu trabalho até à tarde.

24 Como são numerosas as tuas obras, Javé! A todas fizeste com sabedoria. A terra está repleta das tuas criaturas. 25 Eis o vasto mar, com braços imensos, onde se movem, inumeráveis, animais pequenos e grandes. 26 Aí circulam os navios, e o Leviatã, que formaste para com ele brincares. 27 Todos eles esperam de ti que a seu tempo lhes atires o alimento: 28 tu o atiras e eles o recolhem, abres tua mão, e se saciam de bens. 29 Escondes tua face e eles se apavoram, retiras deles a respiração, e expiram, voltando a ser pó. 30 Envias o teu sopro e eles são criados, e assim renovas a face da terra.

31Que a glória de Javé seja para sempre; que ele se alegre com suas obras! 32 Ele olha a terra e ela estremece, toca as montanhas e elas fumegam. 33 Vou cantar para Javé enquanto eu viver, louvarei o meu Deus enquanto existir. 34 Que o meu poema lhe seja agradável, e eu me alegrarei com Javé. 35 Que os pecadores desapareçam da terra, e os injustos nunca mais existam. Bendiga a Javé, ó minha alma! Aleluia!

Continuação da encíclica Laborem Exercens, 26: Cristo, o homem do trabalho

Com base nas luzes que emanam da própria Fonte que é a Palavra de Deus, a Igreja proclamou sempre o que segue e cuja expressão contemporânea encontramos no ensino do Concílio Vaticano II: «A actividade humana, do mesmo modo que procede do ser humano, assim também para ele se ordena. De facto, quando o ser humano trabalha não transforma apenas as coisas materiais e a sociedade, mas também realiza-se a si mesmo. Aprende muitas coisas, desenvolve as próprias faculdades, sai de si e supera-se a si mesmo. Este desenvolvimento, se for bem compreendido, vale mais do que os bens exteriores que se possam acumular. Segundo o plano e a vontade de Deus, a norma para a actividade humana é, portanto, a seguinte: ser conforme com o verdadeiro bem da humanidade e tornar possível ao ser humano, individualmente considerado ou como membro da sociedade, cultivar e realizar a sua vocação integral».

cântico em Colossenses 1,12-20

12 Com alegria, deem graças ao Pai, que permitiu a vocês participarem a herança dos cristãos, na luz. 13 Deus Pai nos arrancou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino do seu Filho amado, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.

15 Ele é a imagem do Deus invisível, o Primogênito, anterior a qualquer criatura; 16 porque nele foram criadas todas as coisas, tanto as celestes como as terrestres, as visíveis como as invisíveis: tronos, soberanias, principados e autoridades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17 Ele existe antes de todas as coisas, e tudo nele subsiste. 18 Ele é também a Cabeça do corpo, que é a Igreja. Ele é o Princípio, o primeiro daqueles que ressuscitam dos mortos, para em tudo ter a primazia.

19 Porque Deus, a Plenitude total, quis nele habitar, 20 para, por meio dele, reconciliar consigo todas as coisas, tanto as terrestres como as celestes, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.