Rascunhos
Oração no dia X de mês
dia de alguém
Salmo NN, etcétera e cântico em Livro, capítulo,versículo.
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04/07
Oração no dia 4 de julho
I Sex:
Salmo 127/128, encíclica Laborem Exercens 27 (com algumas modificações) e cântico em Apocalipse 15,3-4.
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Salmo 127/128
Feliz quem teme a Javé e anda em seus caminhos!
2Você comerá do trabalho de suas próprias mãos, tranquilo e feliz.
3Sua esposa será como vinha fecunda, na intimidade do seu lar. Seus filhos, rebentos de oliveira, ao redor de sua mesa.
4Essa é a bênção para o homem que teme a Javé.[1-4]
5Que Javé abençoe você desde Sião, e você veja a prosperidade de Jerusalém todos os dias de sua vida.
6Que você veja os filhos de seus filhos. Paz sobre Israel! [5-6]
Encíclica Laborem Exercens 27: O trabalho humano à luz da Cruz e da Ressurreição de Cristo O suor e a fadiga, que o trabalho comporta necessariamente na presente condição da humanidade, proporcionam aos cristãos e a todo o ser humano, uma vez que todos são chamados para seguir a Cristo, a possibilidade de participar no amor à obra que o mesmo Cristo veio realizar. Esta obra de salvação foi realizada por meio do sofrimento e da morte de cruz. Suportando o que há de penoso no trabalho em união com Cristo crucificado por nós, o ser humano colabora, de algum modo, com o Filho de Deus na redenção da humanidade. Mostrar-se-á como verdadeiro discípulo de Jesus, levando também ele a cruz de cada dia nas actividades que é chamado a realizar.
cântico em Apocalipse 15,3-4
“Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-poderoso! Teus caminhos são justos e verdadeiros, Rei das nações!
4Quem não temeria, Senhor, e não glorificaria o teu nome? Sim! Só tu és santo! Todas as nações virão ajoelhar-se diante de ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas!”[15,1-4]
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I sáb: Salmo 144/145 (na Liturgia das Horas este salmo aparece dividido em dois, mas aqui ele vai inteiro) cântico em Fillpenses 2,5-11¹
- O trabalho humano à luz da Cruz e da Ressurreição de Cristo Cristo, « suportando a morte por todos nós, pecadores, ensina-nos com o seu exemplo ser necessário que também nós levemos a cruz que a carne e o mundo fazem pesar sobre os ombros daqueles que buscam a paz e a justiça »; ao mesmo tempo, porém, « constituído Senhor pela sua Ressurreição, Ele, Cristo, a quem foi dado todo o poder no céu e na terra, opera já pela virtude do Espírito Santo, nos corações dos homens ... purificando e robustecendo aquelas generosas aspirações que levam a família dos homens a tentar tornar a sua vida mais humana e a submeter para esse fim toda a terra ». [87]
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II Seg: Salmo 8 cântico em Efésios 1,3-10
- O trabalho humano à luz da Cruz e da Ressurreição de Cristo No trabalho humano, o cristão encontra uma pequena parcela da cruz de Cristo e aceita-a com o mesmo espírito de redenção com que Cristo aceitou por nós a sua Cruz. E, graças à luz que, emanando da Ressurreição do mesmo Cristo, penetra dentro de nós, descobrimos sempre no trabalho um vislumbre da vida nova, do novo bem, um como que anúncio dos « céus novos e da nova terra », [88] os quais são participados pelo homem e pelo mundo precisamente mediante o que há de penoso no trabalho. Mediante a fadiga e nunca sem ela. Ora tudo isto, por um lado, confirma ser indispensável a cruz numa espiritualidade do trabalho humano; por outro lado, porém, patenteia-se nesta cruz, no que nele há de penoso, um bem novo, o qual tem o seu princípio no mesmo trabalho: no trabalho entendido em profundidade e sob todos os aspectos, e jamais sem ele.
8/7 II Ter: Salmo 90/91 cântico em Apocalipse 4,11;5,9-10.12
- O trabalho humano à luz da Cruz e da Ressurreição de Cristo « É certo que nos é lembrado que nada aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se se perde a si mesmo (cf. Lc. 9, 25). A expectativa da nova terra, porém, não deve enfraquecer, mas antes estimular a solicitude por cultivar esta terra, onde cresce aquele corpo da nova família humana, que já consegue apresentar uma certa prefiguração em que se vislumbra o mundo novo. Por conseguinte, embora se deva distinguir cuidadosamente o progresso terreno do crescimento do reino de Cristo, todavia, na medida em que tal progresso pode contribuir para a melhor organização da sociedade humana, tem muita importância para o reino de Deus ». [90]
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II Qua: Salmo 103/104,1-34 (este salmo não aparece na Liturgia das Horas) cântico em Colossenses 1,12-20
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html 31. A fé em Cristo Redentor, ao mesmo tempo que ilumina a partir de dentro a natureza do desenvolvimento, orienta também no trabalho de colaboração. Na Carta de São Paulo aos Colossenses lemos que Cristo é «o primogénito de toda a criatura», e que «tudo foi criado por Ele e para Ele» (1, 15-16). Com efeito, todas as coisas «subsistem n'Ele», porque «foi do agrado de Deus que residisse n'Ele toda a plenitude e, por seu intermédio, reconciliar consigo todas as coisas» (ibid. 1, 20). Neste plano divino, que começa na eternidade em Cristo, «imagem» perfeita do Pai, e culmina n'Ele «primogénito dos redivivos» (ibid. 1, 15. 18), insere-se a nossa história, marcada pelo nosso esforço pessoal e colectivo para elevar a condição humana, superar os obstáculos que reaparecem continuamente ao longo do nosso caminho, dispondo-nos assim a participar na plenitude que «reside no Senhor» e que Ele comunica «ao seu Corpo, que é a Igreja» (ibid. 1, 18; cf. Ef 1, 22-23); enquanto que o pecado, o qual sempre nos insidia e compromete as nossas realizações humanas, é vencido e resgatado pela «reconciliação» operada por Cristo (cf. Col 1, 20).
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II Qui: Salmo 126/127 cântico em Apocalipse 11,17-18; 12,10b-12a
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html 31 (cont) Podemos dizer, então — enquanto nos debatemos no meio das obscuridades e das carências do subdesenvolvimento e do superdesenvolvimento — que um dia «este corpo corruptível se revestirá de incorruptibilidade e este corpo mortal se revestirá de imortalidade» (1 Cor 15, 54), quando o Senhor «entregar o Reino a Deus Pai» (ibid. 24) e todas as obras e acções dignas do homem forem resgatadas. A concepção da fé esclarece bem, ainda, as razões que impelem a Igreja a preocupar-se com o problema do desenvolvimento, a considerá-lo um dever do seu ministério pastoral e a estimular a reflexão de todos sobre a natureza e as características do desenvolvimento humano autêntico.
11/07
II Sex: Salmo 127/128 cântico em Apocalipse 15,3-4
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html 31 (cont) Isto inspitou alguns Padres da Igreja a elaborarem por sua vez, com expressões originais, uma concepção do significado da história e do trabalho humano, considerando-o como tendente para um fim que o supera e definido sempre pela relação com a obra de Cristo. Por outras palavras, é possível encontrar no ensinamento patrístico uma visão optimista da história e do trabalho, ou seja, do valor perene das realizações humanas autênticas, enquanto resgatadas por Cristo e destinadas ao Reino prometido. [58] Assim, faz parte do ensinamento e da prática mais antiga da Igreja a convicção de estar obrigada, por vocação — ela própria, os seus ministros e cada um dos seus membros — a aliviar a miséria dos que sofrem, próximos e distantes, não só com o «supérfluo», mas também com o «necessário». Nos casos de necessidade, não se podem preferir os ornamentos supérfluos das igrejas e os objectos do culto divino preciosos; ao contrário, poderia ser obrigatório alienar estes bens para dar de comer, de beber, de vestir e casa a quem disso está carente. [59] Como já foi notado em precedência, aqui é-nos indicada uma «hierarquia de valores» — no quadro do direito de propriedade — entre o «ter» e o «ser», especialmente quando o «ter» de alguns pode redundar em detrimento do «ser» de muitos outros.
12/07 II sáb: Salmo 144/145 (na Liturgia das Horas este salmo aparece dividido em dois, mas aqui ele vai inteiro) cântico em Fillpenses 2,5-11¹
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html 48. A Igreja sabe bem que nenhuma realização temporal se identifica com o Reino de Deus, mas que todas as realizações não deixam de reflectir e, em certo sentido, antecipar a glória do Reino que esperamos no fim da história, quando o Senhor retornar. Mas esta expectativa nunca poderá ser uma desculpa para nos desinteressarmos dos homens na sua situação pessoal concreta e na sua vida social, nacional e internacional, uma vez que esta — sobretudo agora — condiciona aquela.
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III segunda: Salmo 8 cântico em Efésios 1,3-10
https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis.html 48 (cont) Coisa alguma, embora imperfeita e provisória, de tudo aquilo que se pode e deve realizar, mediante o esforço solidário de todos e com a graça divina num certo momento da história, para tornar «mais humana» a vida dos homens, será perdida ou terá sido em vão. É isto o que ensina o Concilio Vaticano II, num texto luminoso da Constituição pastoral Gaudium et Spes: «Os bens da dignidade humana, da comunhão fraterna e da liberdade, ou seja, todos os bons frutos da natureza e do nosso esforço, que nós tivermos espalhado pela terra segundo o Espírito do Senhor e de acordo com o Seu mandamento, encontrá-los-emos depois, mas purificados de toda a mancha, iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o reino eterno e universal... O Reino já está misteriosamente nesta terra». [89]